Na prática do trabalho voltado a qualidade de vida dos pacientes tenho observado com bastante recorrência a busca dos pacientes para tratar da bolsa malar, também chamado de Malar Mounds ou Festoons. Acredita-se que o termo “festoon” tenha origem na palavra italiana “festone”, que é uma decoração pendurada entre dois pontos, com uma ondulação no meio. A bolsa malar ou festões parecem uma área inchada da pele abaixo dos olhos, flácida na junção entre a pálpebra inferior e se desenvolvem quando os músculos abaixo do olho – particularmente o músculo responsável por fechar o olho – começa a enfraquecer e degenerar. A perda da ação muscular faz com que os tecidos moles da região deslizem para baixo, puxando a pele. Gordura e fluido também podem começar a se acumular na área, dando a bolsa malar sua aparência inchada característica.
Não há um estudo conclusivo sobre o enfraquecimento dos músculos, alguns fatores tendem a favorecer seu aparecimento, incluindo danos causados pelo sol, genética e atenuação muscular relacionada à idade, são os elementos contribuintes.
Há uma distinção importante a ser feita aqui: os festões ou bolsa malar não são iguais às bolsas nas pálpebras, embora possam parecer muito semelhantes. Os festões se estendem da pálpebra inferior até a bochecha, sendo a parte da bochecha maior. Por outro lado, bolsas palpebrais não se estendem até a bochecha e geralmente parecem mais firmes do que festões ou a conhecida bolsa malar.
Tratamento – Existem várias abordagens possíveis para tratar a bolsa malar, não há um método único que produza resultados ótimos em todos os casos.
Como Médica, minha sugestão é sempre indicado consultar um médico de sua confiança e avaliar a bolsa malar para definir uma linha de tratamento adequada. O mais importante é perceber os primeiros sinais de enfraquecimento muscular e agir preventivamente para evitar um procedimento cirúrgico no futuro.
Dentre os tratamentos mais adequados posso indicar:
Radiofrequência a Laser: rápido, indolor, pode ser feito em qualquer tipo de pele e em qualquer estação do ano. Os clientes sentem a diferença logo após a primeira sessão e, aliás, vale ressaltar que o procedimento não exige tempo de recuperação.
O aquecimento do tecido induz o tecido a aumentar a circulação e oxigenar melhor o local e estimula a formação de colágeno, melhorando a elasticidade e firmeza da pele.
Laser Fracionado: o equipamento promove uma fracionada, ou seja, gera múltiplos pontos (colunas) extremamente aquecidos na pele, cercados por ilhas de pele intacta (não tratada). O processo de cicatrização é estimulado para originar um tecido novo e saudável, eliminando as imperfeições.
Ultrassom Microfocado: o aparelho a laser lança ondas que aquecem as camadas mais profundas da pele em uma temperatura de aproximadamente 65˚C, criando pontos profundos de coagulação no sistema superficial do músculo aponeurótico (SMAS), provocando a contração imediata do colágeno e do músculo. A melhora da firmeza da pele é percebido continuamente ao logo de 1 à 3 meses, quando ocorre o resultado final.
Preenchimento com ácido hialurônico (AH): Em alguns casos recomendo preencher as bordas ao redor da bolsa malar muito suaves no esforço de escondê-los. As injeções de HA não tratam o festão, mas reduzem o contraste entre ele e a área circundante, tornando-o menos visível. Como ação preventiva o Ácido hialurônico é aconselhado para fortalecer a musculatura do olhar.
Lembrando que a bolsa malar exige um tratamento individual e a procura de um médico auxiliará no melhor tratamento.
Clínica Corpo e Arte
Dra Daniele Araujo – CRM PR 15.496 RQE: 19777
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